domingo, 21 de junho de 2009

CR

Vamos dar um nome ficticio, apesar da historia ser real.
Comentei que salas de chat, pode parecer coisa de desmiolados, frustrados, inibidos ou mesmo poucos sérios. Creiam ou não, este conceito é coisa do passado, apesar de encontrar-se muitas criaturas com todos este predicados.
Mas isso nao importa, o que importa são os fatos que acontecem, fruto de um encontro em salas virtuais e que se consolidam no mundo real.
Liza continuava perseguindo aquilo em que acreditava, ou seja, sempre uma paixão.
Já havia tido algumas experiencias agradáveis, embora tenha sofrido um pouco, nao permitia que pequenas dores que o tempo se encarregaria de consumir, lhe tirassem a perspectiva de viver bons e enesquecíveis momentos de prazer.
Ci, já fazia então parte de um passado, que apesar de nao estar absotlutamente morto, tb nao demonstrava possibilidades de ressurreição. Que seja eterno, enquanto dure, sabias palavras de Vinicius. Num dia qualquer sem maiores expectativas, eis que numa sala alguem surge despretenciosamente com um nick simples e simpatico (h46).
Na verdade nao saberia dizer quem abordou quem, mas é possivel tenha sido ele.
Em meio a troca de alguns dados, ele declarou ser casado, com filhos , profissionalmente bem sucedido mas claro ,pequenas falhas na vida sexual era obvio. Liza tambem comentou sobre algo de sua vida, sem muita profundidade. Era de sua índole, nao mentir, mas omitir tudo aquilo que não fosse relevante para o momento. Todo dia trocavam algumas ideias, mas vagamente, pois ambos tinham como fato incontestável e nada promissor a BENDITA, distância que em nada era favorável.
CR era uma criatura simpatica, simples, nada abusado, nem questionador.
Só mantinham esse dialogo durante o dia, quando ela estava trabalhando e ele tb. Pequenas escapulidas no decorrer do periodo de labuta.
O tempo foi passando os assuntos por vezes tomavam um rumo mais intimista sem no entanto passar do nível do bom senso. Um dia por obra dos desencontros, ambos se perderam. Nao havia ficado mais que uma amizade e por vezes mencionado o desejo de se encontrarem, sem que no entanto ambos acreditassem nessa possibilidade.
Liza foi mantendo sua vida dentro dos liames permitidos e querendo sim, alguem para se apaixonar, nao descuidando de que nada estivesse muito distante.
Foi ai que o inusitado se fez presente. Certo dia eis que CR apareceu. Muitas coisas haviam acontecido em sua vida profissional . Estava mais proximo, e mantinha o firme desejo de encontrar Liza. Novas etapas foram se desenrolando, agora com mais perspectiva, mesmo sabendo que nao poderia e nem deveria correr o risco de uma paixao, porque CR, continuava casado, morando longe e seria loucura qualquer envolvimento mais profundo. Liza nao levou nada muito a sério mas considerando que CR era uma criatura confiável, por tudo que sempre haviam conversado, não desacreditou que pudesse sim, acontecer um romance sem maiores consequencias. Naquele mes Cr estava fazendo um trabalho dentro de sua area profissional em uma localidade que nao se poderia dizer muito proximo de Liza, mas que poderia ser perfeitamente transposta e um encontro poderia ocorrer.
Traçaram alguns planos e combinaram um encontro de dois dias. Liza sempre foi corajosa e nada tinha muito a perder, já que nao estava apaixonada por ninguem nem tb compromissada.
Numa manha meio chuvosa de um sabado ela foi de encontro combinado.
Havia entre ambos um misto de amizade, confiabilidade e tensão também.
Pode-se conversar com alguem por muito tempo, falar todo tipo de assunto, trocar todo tipo de idéia, mas o enfrentamento cara a cara faz toda a diferença. Ele havia viajado 600km para esse encontro e confessou depois que pensou por um momento que poderia estar perdendo tempo se ela nao comparecesse. Havia é claro um desejo , um tesão a espreita, mesclado com um pouco de ansiedade, que se desfez ao contato de suas bocas. Cr se mostrou desde logo um homem extremamente viril, competente, carinhoso e sedento de prazer. Liza estava só há algum tempo e sendo sua natureza altamente voltada ao sexo, se deixou conduzir. As energias foram trocadas de maneira satisfatória , sofregamente, deliciosamente .
CR, nao era um jovenzinho, mas uma bela especime de homem experiente, cheio de energia sexual e querendo proporcionar todo o tipo de prazer que é possivel, dar a uma mulher.
Sua boca gostosa, quente e maliciosa, percorria sofregamente cada centimetro do corpo de Liza, que se retorcia de puro deleite e satisfaçao. Parecendo advinhar o quanto de prazer poderia arrancar dessa mulher , ele vagarosamente palmilhou com pequenas lambidas suas coxas, sua virilha sua vulva se detendo sem pressa e com muita ternura naquela gruta umida que ao contato dessa lingua quente e cheia de desejos nao conseguiu conter um gozo profundo acompanhado de gemidos roucos de puro prazer. Liza estava enlouquecida de desejos e puxando a cabeça de CR que se mantinha enterrada entre suas pernas, como querendo sugar quase toda sua energia deslizou seu corpo até encontrar aquele falo, rígido gostoso , sentindo ser penetrada como um animal no cio , e mais uma vez sentiu o gozo escorrer voluptuosamente. Cansados momentaneamente se deixaram relaxar um nos braços do outro, com suas bocas coladas num beijo que selava um momento sem par.
Decorrido um periodo de tempo em que ambos depois de um revigorante e morno banho, se permitiram dormitar, Liza com todo o cuidado deslizou pelos lençois e se postou deliciosamente sobre o corpo nu de CR que descansava deitado de barriga pra cima, como um bebe bem alimentado.
Massageou o pé, lambeu os dedos, subiu pelas pernas, pelas coxas passando alingua quente e molhada entre a virilha. Passou a boca pelo saco, mordiscou sem machucar e subiu ate a barriga, xupando deliciosamente cada pedacinho. As maos de Cr foram mantidas imoveis, ela queria só dar prazer.
Sugou seus mamilos, beijou sua boca arranhou seus ombros e mais uma vez desceu carinhosamente, afastando as pernas de CR.
Alojou-se preguiçosamente entre elas e delicadamente passou a lingua por todo aquele pau que apontava em direçao a sua cara.
A boca de Liza engolia parte de tudo aquilo, e sua lingua massageava a pontinha fazendo com que Cr gemesse de prazer.
Por vezes engolia todo e voltava a ficar só mordiscando com os dentes. Sugava como a um doce gostoso e sentia goticulas de prazer deslizarem em sua lingua.
Aquele pau era tudo de bom e gostoso e a vontade era mesmo de engolir tudo, mas procurava curtir cada segundo, nao descuidando de mante-lo dentro da boca ardente de desejos.
Ficou assim por longo tempo apenas deixando Cr em extase que nao mais conseguindo se conter. gozou em toda sua plenitude na boca de Liza.
Sabendo que há uma enorme diferença entre esse tipo de prazer que um homem experimenta, e o que a mulher sente , ficou apenas quietinha deixando ele se recuperar.
A noite ainda estava distante de acabar e mais um dia teriam pra provar toda a sorte de satisfaçoes. Esta seria na certa a primeira das muitas vezes que planejavam se encontrar.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Fim de um caso inicio de outro

Liza, depois de algum tempo, deu por finda a relaçao amorosa que havia com Ci. Nao foi bem uma decisao fria, mas fruto de algo que nao estava dando certo.
Ambos estavam mais tempo distante do que proximos, e isso como soe acontecer quebra um pouco o calor de uma paixão com o decorrer do tempo.
Ela ainda o queria, mas percebeu que aos poucos o desejo dele se diluia. Percebeu tambem que uma outra pessoa estava ocupando um lugar que antes era apenas dela.
Entre os vários desencontros, certo dia ele disse que queria muito ve-la de novo. Estar com ela e reviver todos aqueles momentos já vividos em dias passados. Queria tb fazer amor usando aquele brinquedinho combinado. Liza não pensou duas vezes, e encomendou imediatamente via net um acessório exatamente como Ci gostaria.
Entusiasmou-se mais uma vez esquecendo os dissabores que havia sofrido.
Uma data x foi marcada e todas as expectativas a serem vivenciadas afloraram trazendo pra dentro de seu corpo, um intenso calor.
Mil planos ela forjou a fim de que tudo ficasse a contento de sua paixão.
Passaram-se alguns dias e o plano estava na pauta. A encomenda já havia chegado e entao nada poderia dar errado.
Liza, extremamente organizada e metódica elaborou todos os detalhes daquele delicioso e inusitado reencontro.
Na data aprazada, eis que o encanto se desfez. Ci avisou que por razões contrarias a sua vontade nao poderia comparecer. Uma angustia, mesclada com raiva brotou em Lisa, fazendo-a esquecer qualquer vestígio de compreensão. Uma fúria imensa tomou conta de seu ser e como nada mais podia fazer e nem daria o gosto de deixar que a frustração fosse notada, apenas chorou. Chorou por todas as vezes que tentou afogar sua decpeção, em outras tentativas sem êxito.
Não obstante o ódio que a consumia, disfarçou e ainda manteve com Ci algum dialogo.
Finalmente , cansada de sentir-se repudiada resolveu tomar uma atitude drástica, exclui, deletou qualquer sinal de que alguma vez na vida Ci tivesse feito parte de sua vida.
Ocorre no entanto, que mesmo que rasguemos, queimemos ou destruamos palavras, papeis, fotos, as maiores lembranças ficam alojadas lá no fundo da alma, e nao saem.
Meses se passaram, a vontade de reve-lo , falar com ele era imensa mas foi resistindo.
Nao acabou o desejo que nutre por Ci, mas esta em busca de uma substituição, se é que isso pode acontecer.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O tempo vai passando

Outros encontros foram se sucederam.
Todos minados por uma grande paixão, por uma inesgotável vontade de fazer amor.
Experimentaram toda fonte de prazer, e a cada encontro descobriam novos fetiches.
Ci, foi aos poucos se deixando seduzir e permitindo que seus mais reconditos desejos sexuais, afloracem. Liza bastante experiente e aberta a todo tipo de prazer, foi aos poucos desvendando segredos guardados .
Uma noite em que os desejos arrebatados se faziam presente, Liza tentou uma atitude, nao sabendo ao certo se isso teria um resultado positivo.
Foi acariciando lentamente o corpo de seu parceiro e paixao, deixando-o solto e excitado ao mesmo tempo.
Beijou-lhe o corpo lentamente, usando de toda a malicia possivel, palmilhando com a boca cada centimetro e por fim fixou-se naquele pau delicioso que apontava direto a sua boca.
Sofregamente passou a lingua por todo ele e vez por outra o engolia passando levemente os dentes sem no entanto machucar.
Colocou uma almofada alta debaixo do corpo do Ci, deixando confortável e calmamente foi passando a mão e depois tocou de leve uma regiao vulnerável, mas nem sempre aceita por alguns homens.
Ci no entanto nao recuou, ao contrário relaxou e com isso demosntrou que era uma zona muito erógena e excitante.
O prazer estava estabelecido e em ato continuo friccionou carinhosamente o dedo, obtendo um gemido profundo de satisfação. Ainda com a boca sugando deliciosamente e o dedo introduzido, conseguiu extrair um gozo profundo e prazerosamente absorveu todo o jato quente e pastoso.
Ci deixou-se ficar absolutamente entregue e feliz.
Ficou entao claro, que outras oportunidades deveriam ainda acontecer e quem sabe manipulando algo mais ousado.
Normalmente nao faziam nenhum comentário sobre as atividades que aconteciam na cama, entre os dois, era como um código mudo mas permitido.
No entanto pra surpresa sua, certo dia Ci fez um comentario pelo msn.
Liza gostou do que ele comentou, pois havia pensado a mesma coisa, apenas nao se atreveu a verbalizar.
Combinaram entao que num futuro nao distante usariam algo mais, e ambos teriam a oportunidade de experimentar.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Um encontro, uma paixao

Sala de chat, quer queiram quer nao queiram pode oportunizar aqueles que sentem falta de alguem e nao se arriscam a sair na noite preferindo o sistema, uma bela chance.
Lisa era uma dessas pessoas. Nao era uma notívaga real, mas dispunha-se sim a ficar até altas madrugadas em sala de chat.
Pulando de uma para outra certa feita deu de cara com alguem, mais jovem mas aparentemente educado e sem aquelas perguntinhas chatas que fazem mal iniciam a teclar.
Nao decorreu muito, ele perguntou se ela tinha msn. O assunto havia se desenrolado amistosamente e nao queria perde-la de vista.
Trocaram informaçoes pra manter o papo e abos se mostraram atraves de fotos.
Ele um jovem simpatico, ela uma mulher madura. Nao houve aquele intusiasmo da parte dela, por considera-lo um jovem homem meio fora das suas perspectivas.
Ela estava meio encantada por um outro virtual mais maduro e tb mais condizente com sua idade.
Mesmo assim, Liza e Ci continuaram se falando todas as noites por uma longa data, mantendo no entanto cada um sua individualidade e trocando apenas algumas banalidades.
Os dias se passavam e aos poucos revelaçoes mais intimas foram sendo trocadas.
Ele separado recente, pai dois adolescentes e morando só.
Ela tb separada de mais tempo, tendo uma vida razoável mas querendo um amor.
Uma noite ela precisava de um emotiom de beijo, um beijo mais forte, mais sensual e nao dispunha de nenhum, entao se socorreu do Ci.
Ele nao fez nenhuma pergunta e enviou mais de um, lindos e voluptosos.
O fim do ano se aproximava, mas entre Liza e Ci nada havia progredido muito.
Numa certa noite entre algumas trocas de ideias e confissões ele deixou escapar que tinha uma certa excitação por mulheres mais maduras. Nao sabia explicar a razão, mas que realmente era um grande entusiasta.
Combinaram entao que poderiam tomar um café num shopping.
Ela havia comentado de um encontro em data anterior, com outro virtual e ele tb já havia tido um encontro desse genero. Ambos tinham experiencias similares mas há muito acabada.
Ficou entao acertado que em data X, e que por coincidencia combinava com a data de aniversário dele, se encontrariam.
Foi nessa oportunidade que rolou uma brincadeira maliciosa, quebrando o gelo que haviam mantido durante todo esse tempo que falaram no msn.
Liza nao ficou muito entusiasmada, pois sabia que nada iria prosseguir.
Sentia-se madura demais e pq nao dizer indesejada por um jovem.
Mas em razão das muitas conversas que houveram no decorrer desse tempo, ter criado um certo vínculo amistoso, acreditou que seria ao menos agradável conhecer uma criatura que aos poucos havia entrado em sua vida virtual e pela qual criara um certo afeto.
Tanto era verdade que muitas vezes o aconselhou a retornar ao lar, acabar de criar os filhos e se fazer presente nessa fase da vida das crianças que tanto precisam de um pai.
Fez mais do que isso, aconselhando tb a reconquistar a ex mulher e cativar de novo sua confiança, pois Ci deixou bem claro que era um pulador de cerca.
O dia era chegado e um pouco nervosa sim, foi ao encontro marcado, levando é claro uma lembrancinha pra marcar o aniversario que no dia anterior havia deixado ci um ano mais velho.
Ele era igual a foto, só estava mais gordinho , isso porem nao desmereceu sua aparencia agradável e um lindo sorriso que se estampava em seu rosto redondinho e gracioso.
Ele estava meio timido, pareceu, mas Liza mais experiente da vida e muito falante, quebrou o gelo e falaram de mil coisas. Entre elas é claro veio a baila um romance que havia experimentado e cujo nascera em uma sala de chat.
Liza nao se deteve nos detalhes mais intimos de como aconteceu e se desenrolou essa experiencia vivida. Foi clara e transparente, deixando Ci a par de como ela era realmente, e mostrando o lado mulher que nela contido.
Ele foi mais suscinto ao relatar um caso tb semelhante.
Nesse momento de relato por duas ou tres vezes, Liza tocou na perna e no braço do Ci, sem no entanto notar nele qualquer sintoma de ter apreciado esse toque. Ficou impassivel mas seu olhar estava fixo na narradora, nao deixando nada escapar a sua astuta observação.
Tres horas se passaram e liza disse que tinha outro compromisso e precisava ir.
Ergueram-se e ele a acompanhou até a porta de uma das lojas que ela precisava entrar.
Quando foram se depedir, ele armou-se de coragem e fez um comentário:
_ Pensei que iriamos ficar juntos...
Liza tocou-lhe o rosto de leve e respondeu: caso nao tenhas retornado ao lar, ano proximo que na realidade esta bem proximo a gente se ve quem sabe.
Um leve beijinho no rosto foi tudo que rolou e cada um tomou seu rumo.
Mais tarde no entanto quando Liza se dirigia a casa, recebeu um torpedo, reclamando que nem um beijo havia rolado, e que havia gostado sim muito de ter conversado e queria mais que isso.
Ela ficou lisonjeada e respondeu que tentou dar um toque mais intimo quando por varias vezes havia tocado seu braço e sua perna, e que em razao de nada ter se modificado no comportamento dele, acreditou nao ter agradado.
Uma sucessão de outros torpedos foram trocados e convites foram feitos, mas liza nao havia preparado o espirito pra nada alem de um encontro informal e por isso nao aceitou, nao mudando o roteiro que havia planejado pra aqueles 4 dias na capital.
Pela manha do dia seguinte novos torpedos pipocaram, mais insinuantes, mais convidativos mas nem por isso cedeu. Se manteve firme, mas nao descartou a possibilidade de novamente se encontrarem.
Nos proximos dez dias precisava voltar mais uma vez a capital e entao deixou meio agendada essa data.
Dez dias se passaram e entao ela mandou uma mensagem querendo saber se o convite estava ainda na pauta.
A resposta se fez logo e no dia aprazado, lá se foi liza , dessa vez devidamente preparada pra enfrentar o desconhecido.
Em todo o periodo que haviam conversado nada girou em termos de sexo.
Nunca o assunto saiu da rotina tranquila de duas pessoas que nada imaginavam pudesse acontecer algo mais forte e mais intenso.
Uma amiga Levou liza de carro até a residencia do Ci, que já a esperava.
Era um entardecer quente de domingo e a sensação de ficar na intimidade de um apartamento com um homem jovem, do qual nao tinha a menor noção de como se comportaria, a deixou um pouco assustada, mas nao desistiu.
Estava disposta e correr riscos e depois quem sabe esquecer pra sempre, uma aventura que nao havia planejado.
Ci a esperava na porta e a recebeu delicadamente com um abraço e um beijinho suave.
Sentaram num pequeno sofá e iniciaram um assunto leve, mas de repente suas bocas se encontraram e um calor surpreendente tomou conta de seus corpos.
Ela levantou e tirou uma casaquinho pra ficar mais confortável, foi quando Ci a enlaçou e foi jogando-a contra uma porta sufocando-a com seu beijos profundos, sedentos e sensuais.
Maos inquietas tocando seus corpos avidos de desejo e bocas que nao se desgrudavam, cada um parecendo querer sugar a alma do outro .
Longos minutos decorreram sem que conseguissem se afastar, cada um querendo mais e mais.
Ainda abraçados dirigiram-se ao quarto que os aguardava compactuando com todo aquele ardor.
Ci foi lentamente arrancando cada peça do corpo de liza e acariciando o que ficava a descoberto.
Liza se entregava aquela paixao avassaladora, sentindo a cada toque que a noite prometia ser muito mais do que poderia imaginar.
Ficou nua e sentiu-se possuida, desejada, amada como há muito nao sentia.
O corpo macio, gostoso , cheiroso e cheio de tesao de Ci, desfraldava uma bandeira de prazer e entrega.
Uma troca de prazeres foi evoluindo, sua boca ávida de desejos, foi palmilhando cada centimetro do corpo de Liza e por fim se alojando entre suas coxas, sugando seu nectar que incontido forçou-a a gemer e se contorcer de prazer.
Depois cansados, suados e felizes ficaram no mais absoluto silencio , mas permaneceram abraçados como se fosse tudo um sonho e o medo de separar-se apagasse aquele momento magico.
Liza apesar de nao ser uma jovem mulher, era uma fogosa mulher e Ci nao era o tipo de homem que apos fazer amor vira de lado e dorme.
Ele era o que se pode chamar de inquieto, sua fonte de energia nao tinha limites.
Um banho revigorante, se fez necessario pois o calor e todo aquele exercicio havia deixado seus corpos encharcados de suor e fluidos.
A noite mal havia começado e Liza renovada e ainda cheia de desejos, iniciou mais uma trajetoria sobre aquele corpo macio, cheio de vigor e entrega.
Calmamente beijou-lhe a boca, enfiando sua lingua quente dentro da dele e saboreando aquele gosto delicioso.
Deixou que seu corpo deslizasse sobre o corpo do Ci e passando a lingua molhada mordiscando seus mamilos, sentiu o sexo enrigecer de tesao.
Ci gemia prazerosamente e palavras que nem podiam ser audiveis saiam de sua garganta, seu rosto demonstrava todo o prazer que estava sentindo.
Liza foi pouco a pouco descendo sobre as pernas quentes do Ci e languidamente passou a lingua naquele falo que parecia explodir.
Por um instante saboreou todo o gosto da paixao e sua lingua ora deslizava, ora brincava, tornando quase impossivel resistir ao toque constante.
Usando de sua experiencia, passou a mao por baixo da bunda e com um leve toque tocou em seu ponto mais vulnerável. Engoliu por inteiro aquele pau que latejava e assim ficou sugando até que num grito supremo de tesao, Ci vencido pelo prazer deixou explodir toda sua vitalidade e quase desmaiou de tanto gozo.
Foi como uma viagem ao infinito.
Sucederam -se as manifestações e desejos.
Em fim cansados se deixaram adormecer, embuidos de felicidade.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

apostando na vida

Nada será lembrado se nao houverem histórias.
Naõ haverá experiencia, se nao corrermos riscos.
Não haverá felicidade e fatalmente a dor de perde-la, se nao houver coragem.
Felicidade é apenas uma lasca, um momento, um fragmento que tanto pode ser
grande ou pequeno , mas isso nao modifica a intensidade com que foi vivenciado.
A vida nao precisa ser longa, mas tem que ser boa(frase de um filme com Angelica Huston), e isso é uma grande verdade.
A vida é um eterno risco, então nada mais justo que nos arrisquemos na busca do premio maior que é o prazer de ser feliz.
Quanto vai durar? Bom seria que se prolongasse !!!!
Bom seria que fosse muito além das nossas expectativas ou quem sabe perspectivas, mas quase nunca é.
Felicidade dizem é um estado de espirito.Concordo.
Mas esse estado de espirito depende de que?
Mil fatores influenciam.
Eu diria no entanto que o fator, paixao, amor tem um peso muito forte .
A paixão é algo avassalador, desiquilibrante e faz-nos muitas vezes perder o próprio prumo.
A paixao tem vida curta, mas é intensa, vulcânica, arrojada, corajosa, perigosa,
desbravadora e fantástica.
Nao podemos passar pela vida imunes a este sentimento forte, nem que seja
ao menos uma vez.
Só tendo passado por este inferno de dante, seremos capazes de entender a vida em todos os sentidos.
A paixão tem o condão de deixar qualquer ser humano totalmente vulnerável.
Perde-se a noção do certo e do errado quando estamos embuidos deste sentimento forte e contagiante .
Ficamos excessivamente submissos, perdemos parte de nossa dignidade e nos submetemos sem pensar a tudo que a outra parte deseja.
Felizmente ou infelizmente esta suposta doença nao dura para sempre.
Transforma-se muitas vezes em amor tranquilo ou torna-se uma ferida purulenta que vai nos corroendo se nao somos correspondidos com a mesma intensidade.
Isto nao é um queixume, mas um relato, vivido e sentido na mais absoluta expressão da verdade.
Não conseguimos absorver facilmente este estado de torpor.
Nosso peito dói, nossa alma se fragiliza e nosso coração sangra incondicionalmente.
Ficamos na esperança constante de que o quadro se reverta .
Nossa mente luta com mil perguntas sem respostas.
Uma pequena luz, por mais ínfima que seja, lá no fundo do tunel, faz com um brilho ilumine nosso rosto como se perdidos no meio do deserto, visualisassemos um oasis.
Percebemos no entanto que foi uma miragem.
Nada mudou. O negrume da noite se estabelece e o sol nao se faz presente.
Dias e dias se arrastam como um andarilho faminto, vamos vivendo
Porém nada é para sempre e passamos a entender que a vida continua e nossos sentidos precisam ser reavivados.
Precisamos lutar contra este sentimento que tenta nos aniquilar.
Precisamos dar um novo sentido a vida e entender que outras experiencias poderão surgir e uma parcela de felicidade há de renovar nossa alma.
Felizmente o ser humano é imprevisivel, e quando pensamos que tudo se esvaiu, eis que o sol surge, acalentando nosso espirito inquebrantável, e de pé, corajosos mais uma vez nos expomos aos caprichos dos nossos sonhos que jamais morrerão, pq os sonhos nunca morrem.

domingo, 4 de janeiro de 2009

salas de bate papo

Em muitos anos de frenquentes acessos a salas de bate papo, cheguei a deliciosa conclusão de que vale a pena conhecer pessoas por este sistema aceito, hoje mais do que nunca. Estamos cada dia mais encarcerados,assustados e tambem medrosos em sair a noite. Quando digo nós, falo por mim, e por umas poucas pessoas mais amigas e confidentes. Nunca fui notívaga, amanheço com pilha nova e a medida que a sol se vai minha energia diminui. Claro que isso nao é uma regra, mas se faz presente mais vezes quando nada muito incentivador surge.Acreditem no entanto, que muitas e muitas noites permaneci alerta trocando impressões com alguns virtuais que mereciam esta exceção.Pessoas que assim como eu querem um envolvimento, buscam uma amizade,uma simples conversa sem maiores consequencias e porque nao dizer um amor também. Tive meus premios, meus momentos de euforia e esperança e algumas desilusões. Nada no entanto, tirou-me
a certeza de que mais dia menos dia algo fantástico de novo aconteceria. Alguem que se ajustasse aos meus desejos, meus anseios e minhas perspectivas.Diga-se de passagem que nao é algo fácil, mas diga-se tambem que nao é impossível. Um dia percebe-se que ali no outro lado da tela, ainda que esse ali, signifique uma razoável distância, existe um outro ser humano com as mesmas ideias, teorias e certezas.
Vamos aos poucos sintonizando,abrindo o livro da nossa vida, página por página e deixando que o outro aos poucos invada nossos espaços.
Não chegamos a perceber nitidamente quando uma simples conversa vai tomando volume, marcando tempo e nos motivando cada vez mais ao encontro que nao tardará acontecer.
O mais importante é que este encontro aconteça quando ambos estiverem prontos, ou quase prontos.
Necessário se faz que a medida que o tempo passa a quimica virtual se transforme numa doce perspectiva de realidade.Sabemos de antemão quando essa possibilidade poderá existir ou nao.
Podemos ter uma amizade calorosa com um determinado virtual, entender todos seus conflitos, trocar confidencias, mas nada irá além disso, pq aquele Plus, que marca algo mais forte nao existe.
Não há como explicar esse fenomeno, apenas sabemos por intuição que nao haverá a menor chance de progresso, alem da amizade que se instalou.
O contrário tambem acontece, e ai é que reside o perigo.
Uma pequena chama pode tomar proporções volumosas e explodir como um vulcão que nao oferecia maiores cuidados.O ser humano é imprevisivel, o coração nos prega peças e num momento de vulnerabilidade somos pegos. A sutileza é uma arma poderosa.Ela ronda calmamente a presa, ela pode ser envolvente e deixar todos os espaços minados e por mais cuidado com que vc possa pisar nao há uma unica chance de vc escapar ileso.
Mas a vida é isso, acertos, desacertos e sempre uma nova tentativa, sem jamais esquecer que a busca deve continuar.



2008, melancolias.

2008, pode-se dizer foi um ano marcado por fragmentos de felicidade e também desilusões.
Nada é para sempre, disso sabemos e nao é uma frase minha, mas titulo de um livro de Sidney Sheldon, mas bem que gostariamos que esta felicidade pudesse ser bem mais duradoura.
Acontece que o ser humano é totalmente imprevisível e quando imaginamos estar na plenitude de um momento, esbarramos com um obstáculo, praticamente invisivel, pois nao notamos que ele estava ali, pronto a interromper nossa caminhada. Só quando batemos de frente e somos barrados notamos a impossibilidade desse trajeto ser realizado como planejavamos.
Começa entao um pedaço de mau caminho a se desenrolar em nossa vida.Nossos planos ficam frustrados, nosso coração se parte e em vão buscamos uma resposta, pois ela nao esta ao alcance dos nossos sentidos lógicos.As perguntas que brotam em nossa mente, tentando desvendar o mistério desse súbito acontecimento, sao tantas, que beiramos ao desequilibrio emocional.
Os dias se sucedem apagando o brilho que antes se estampava em nossos olhos.Lagrimas contidas vez por outra, desce pelo nosso rosto como um pequeno rio que desagua no nada. Um aperto se faz presente em nosso peito e pensamos que alguem nos pregou uma peça de mau gosto.
Alguem entrou mansamente como quem nada quer e se instalou sem que percebessemos, mas que na certa permitimos sem avaliar o peso que deixaria em nossa alma no momento da partida sem aviso e sem motivo aparente.
O tempo é ainda o melhor remedio para a cura e mesmo que seja dificil aceitar esse paliativo é na realidade a única saida.